sexta-feira, 2 de agosto de 2013

A igreja, hoje (pte.2)

Mateus 24:15 - "Quando, pois, virdes a abominação da desolação, da qual falou o profeta Daniel, está no lugar santo; quem lê, entenda" 

A marca de um cristão, é o amor. Sal e luz. A igreja de Cristo não faz acepção de pessoas e não odeia homossexuais, mas há ódio aos gays, e o pior é que a idéia proclamada é que nas igrejas se odeia e se faz acepção de pessoas, sim.
Vejo a igreja se dividir nessas opiniões. 
A sociedade pode, se quiser, dividir-se entre apoiar ou não a causa, contra ou á favor. Mas a igreja não. Ela está dividida e além disso, uma parte apóia o pastor, a outra o detona. E a primeira parte ataca a segunda, e vice-versa. Isso dentro da igreja.
Nunca fomos tão odiados.
Ser cristão hoje, é roubada. A divisão não me incomoda tanto, pois sempre fomos (alguém falou aí em disputa de poder?) divididos, mas o que me preocupa é o ódio entre irmãos, na mesma fé, que é Cristo.
Isso me incomoda porque quem perde é o Evangelho.
Como um evangélico poderá falar de amor ao próximo, se faz acepção de pessoas? 

"Porque andando na carne, não militamos segundo a carne. Porque as armas da nossa milícia não são carnais, mas sim poderosas em Deus para destruição das fortalezas" (II Coríntios 10:3,4) 

A nossa arma não deveria ser política. Política é a arma deles. Gandhi lutou contra a Inglaterra, um país poderoso, e lutou a guerra do amor, não da violência, não maldizer, sem armas, apenas o amor. E ele conseguiu. Até hoje é inspiração para a raça humana. E a sua causa era contra a injustiça, não a opção sexual. 

Como se fosse pouco, a Forbes publica um ranking e mostra ao mundo os pastores mais ricos do Brasil.
Todos com programas na TV.
Se eles mentem ou não, é com o Senhor, assim como todos nós, que irão prestar contas. Mas isso não me impede de ter discernimento.
Ser rico não é pecado. Não é o que eu tenho, mas como eu adquiri e, se isso, me tem. O dinheiro é o meu Deus? 

E mais uma vez, estamos na mídia, numa entrevista, não para revelar nossa influência ou o quanto amamos ou somos úteis ao próximo, nem o quanto somos sal e salgamos, não para ser benção, para ser luz, ou engajados na luta social, nem os projetos nas favelas e prisões, nem as cestas básicas entregues, nem nossa preocupação com os pobres ou o amor ao próximo, mas sim, infelizmente, para justificar nossas riquezas ou "como" ficamos ricos. 
As pessoas descrentes, os ímpios, confrontam a mensagem de Jesus e a riqueza da igreja evangélica e dos pastores, e dizem: "tem algo errado".
E só os "crentes" não vêem isso!
E ainda ouço, debaixo desse bombardeio, que o "diabo está furioso" ou que, quem acusa, tem o demônio no corpo. É brincadeira, não?
A pergunta persiste: quem está com o diabo no corpo? 

A primeira coisa que a obra de Deus na vida de um homem faz é abrir o seus olhos: Discernimento espiritual. 

(leia a continuação)

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