A ansiedade oprime as pessoas diariamente. Como
cristãos, precisamos saber combater o inimigo. Paulo nos mostra (Fp 4.6) como
não ficar ansioso. Certa vez, numa loja de departamentos, senti um calafrio e
Deus me alertou: "Olhe seu neto (5 anos)". Falei para minha filha:
"Onde está o Pedro? Dê a mão para ele"; e ela respondeu: "Ele
está ali, brincando perto do manequim". Andando na frente e eles atrás,
ouço minha filha gritar: "Pedro!! Pedro!!". Meu neto desapareceu
naquela loja enorme. Quase tive um infarto, e não adiantava dizer "Eu
avisei!", porque seria pior. Procuramos e percebi que estava ficando
sério, quando pedi para anunciarem na loja. Meu coração estava acelerado, os
músculos do meu corpo começaram a travar, por dentro eu queria gritar e por
fora, tentava conter as lágrimas. Imaginei voltando para casa sem ele... meu
Deus! A ansiedade me esmagava! Quando minha filha avistou ele, no mesmo
manequim que estava brincando, um pouco assustado (talvez pela nossa cara de
pavor!), mas tranquilo, disse: "Não vi mais vocês. Fiz o que sempre
disseram: Parei e esperei no mesmo lugar". Foi isso que combinamos mesmo.
Deus cuidou dele.
Neste exemplo, podemos até perceber que a ansiedade é,
perfeitamente normal - afinal, quem nunca se sentiu assim? - mas é exatamente
este o problema da ansiedade! É a resposta natural do ser humano para algo que
não tem controle. Mas Paulo (Fp 4.6) nos diz para não ficarmos ansiosos, por
nada. Na verdade, a ansiedade é uma escolha. E a escolha de Paulo é "orar",
e compreender que todas as situações estão nas mãos de Deus e só temos que
confiar e descansar. Alguém preocupado (pré-ocupado = ocupado demais antes) não
tem, muito provavelmente, uma vida de oração.
Sim, é mais fácil dizer que fazer. Mas descansar na Graça requer conhecer antes a Deus, e ao orarmos, reconhecemos que necessitamos do amor e misericórdia de Deus, pois apresentamos nossas necessidades e pedidos, e o que é mais importante, lançamos toda nossa ansiedade e cuidado em Deus, declarando nossa total dependência do Senhor, afinal, sem Ele, nada poderemos fazer (Jo 15.5).
(leia a continuação)
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