quarta-feira, 30 de setembro de 2020

Vivemos a era da ansiedade (pte.2) - Lc 10.41,42

A ansiedade oprime as pessoas diariamente. Como cristãos, precisamos saber combater o inimigo. Paulo nos mostra (Fp 4.6) como não ficar ansioso. Certa vez, numa loja de departamentos, senti um calafrio e Deus me alertou: "Olhe seu neto (5 anos)". Falei para minha filha: "Onde está o Pedro? Dê a mão para ele"; e ela respondeu: "Ele está ali, brincando perto do manequim". Andando na frente e eles atrás, ouço minha filha gritar: "Pedro!! Pedro!!". Meu neto desapareceu naquela loja enorme. Quase tive um infarto, e não adiantava dizer "Eu avisei!", porque seria pior. Procuramos e percebi que estava ficando sério, quando pedi para anunciarem na loja. Meu coração estava acelerado, os músculos do meu corpo começaram a travar, por dentro eu queria gritar e por fora, tentava conter as lágrimas. Imaginei voltando para casa sem ele... meu Deus! A ansiedade me esmagava! Quando minha filha avistou ele, no mesmo manequim que estava brincando, um pouco assustado (talvez pela nossa cara de pavor!), mas tranquilo, disse: "Não vi mais vocês. Fiz o que sempre disseram: Parei e esperei no mesmo lugar". Foi isso que combinamos mesmo. Deus cuidou dele.

Neste exemplo, podemos até perceber que a ansiedade é, perfeitamente normal - afinal, quem nunca se sentiu assim? - mas é exatamente este o problema da ansiedade! É a resposta natural do ser humano para algo que não tem controle. Mas Paulo (Fp 4.6) nos diz para não ficarmos ansiosos, por nada. Na verdade, a ansiedade é uma escolha. E a escolha de Paulo é "orar", e compreender que todas as situações estão nas mãos de Deus e só temos que confiar e descansar. Alguém preocupado (pré-ocupado = ocupado demais antes) não tem, muito provavelmente, uma vida de oração.

Sim, é mais fácil dizer que fazer. Mas descansar na Graça requer conhecer antes a Deus, e ao orarmos, reconhecemos que necessitamos do amor e misericórdia de Deus, pois apresentamos nossas necessidades e pedidos, e o que é mais importante, lançamos toda nossa ansiedade e cuidado em Deus, declarando nossa total dependência do Senhor, afinal, sem Ele, nada poderemos fazer (Jo 15.5).

(leia a continuação)

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