Em Cafarnaum, amigos levaram um paralítico até Jesus. Na casa, não havia mais espaço. Se por um lado, meu olhar é de esperança ao ver esses amigos, com fé ativa, atentos à impossibilidade de seu amigo num leito, e na primeira oportunidade, o ajudam a chegar até Cristo para que seus pecados sejam perdoados e ainda ser curado, por outro lado, a fé destemida do paralítico que abraçou a ideia, transpirou, e acreditou que poderia dar certo, também me alegra.
Estes, são os amigos que aprendi a chamar de "parteiros": não desistem, acreditam na possibilidade, te ajudam a (re)nascer, a florescer, a se curar. Sim, havia obstáculos seríssimos, mas o olhar dos amigos estava na empatia, não nas condições desfavoráveis. O desceram pelo teto porque a casa, lotada de pessoas, não houve quem cedesse espaço ao outro, não saíram de seu conforto, nem choraram com os que choram, ou se compadeceram pelo que mais necessitava. Fico feliz pois estes amigos "parteiros" ajudaram a gerar vida no paralítico, já que apesar de ver a pedra, não viram o fim do caminho. Os dons recebidos devem ser usados na Igreja, para benefício de outrem.
Esses amigos "parteiros" nos mostram que as pessoas tem valor, e que só as coisas tem preço. Mesmo não interrompendo o pregador, Jesus atende o ser humano, perdoa seus pecados e o cura, antes mesmo de finalizar seu sermão. Afinal, o que é mais importante? Deveríamos saber a resposta mais rápido.
Qual o tamanho da fé dos amigos? Qual o valor desta amizade? É o mesmo valor que o próprio Jesus deu aos discípulos, pois já não eram mais servos, mas amigos (Jo 15.12-15), tamanho o Seu amor! E o Mestre se entregou à morte de Cruz por este amor.
(leia a continuação)
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