segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Imaturidade cristã (pte.1) - I Cor 13.11

Nos dias atuais, vejo homens querendo ser pastores, sem nem ao menos respeitar as pessoas. Usam a Palavra de Deus como "acusadores" (Ap 12.10), deixam de amar para usurpar algum tipo de poder - que honestamente, nem quero saber qual é.

Continuo acreditando que a Igreja é inclusiva, jamais excludente. O texto de Jo 8.3-11 é claro sobre isso, e o verso "Onde estão seus acusadores?" (v.10), demonstra que homens com este perfil tem mais a ver com satanás do que com Deus. Porque Deus nos amou primeiro e perdoou, mediante ao arrependimento sincero, os pecados que foram jogados no mar do esquecimento. Porém, tais homens, os "acusadores" dizem que tem que ser do jeito que eles interpretam a Bíblia. Chegou atrasado? Banco. Não deu dízimo? Não participa da Igreja. Vem com ideias diferentes? Tem que sair da Igreja. Homossexual, travesti ou traficante? Tem que se transformar, senão, não é aceito na Igreja.

Pregar a Palavra qualquer um prega. Tais homens fazem algum Seminário, com formação ou não, mas não cresceram, são imaturos na fé. Fazem uso de versículos para justificar suas posições. Não tem visão espiritual, são egoístas. Jesus disse que se não fôssemos como crianças não entraríamos no reino de Deus. Estes "acusadores" confundem o ser criança com o ser infantil. Incapazes de amar, não lidam bem com a definição de Paulo: "tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta" (I Cor 13.7), não enfrentam a realidade, não tem compaixão, não sentem misericórdia, nem empatia. E por isso, seu orgulho é facilmente ferido e querem que o objeto do seu embate, seja esmagado e posto para fora. Resultado da imaturidade espiritual/cristã onde o Evangelho pede para considerar o outro superior a nós mesmos (Fp 3.2b). Esse comportamento egoísta e centralizador, além de inseguro, é fatal para a Igreja do Senhor.

Alguns se preocupam com justiça, misericórdia e fé, tanto quanto outros se preocupam com o dízimo da hortelã, do endo e do cominho, a diferença é que estas últimas se tornam hipócritas (Mt 22.23,24), e são as mesmas que coam o mosquito mas engolem um camelo.

(leia a continuação)

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