sábado, 19 de dezembro de 2020

Amigos (pte.2) - Lc 5.17-26

É preciso entender que nem toda doença é fruto de pecado, mas todo pecado adoece o pecador, logo, o paralítico só poderia voltar a andar após ser perdoado. Alguns dizem que perdoam mas mantém a liberação do perdão como dívida, e não libera o outro para andar. O perdão de Jesus nos liberta completamente, pois Ele esquece, e podemos assim continuar a andar.

Já imaginou, quando não termos mais fé, mas nossos amigos "parteiros" crerem por nós? São estes que quando não conseguimos andar, nos carregam. Cito o psicólogo suíço Hans Bürky para o que Jesus inaugurou entre nós: "o reino de Deus é um reino de amigos". Que nossa Igreja seja assim, verdadeiros amigos que nos carreguem e enfrentem situações que nos levem ao perdão e nos curem, pois sabem o que precisamos, pensamos e queremos.

Tudo bem, sabemos ter também os amigos "coveiros", que sempre nos querem mortos em nossos pecados, não nos ajudam porque querem ver a "justiça de Deus" pela sua própria língua, são nossos juízes e algozes, são os Tobias e os Sambalates, sem perdão e sempre jogando contra, traem e maldizem, não se incomodam em dizer que não dará certo, jogam areia em nossa fé, e enterrar-nos, é o seu sonho.

Que como Igreja do Senhor, sejamos amigos "parteiros", pois este mundo já tem "coveiros" demais.

Este paralítico é curado em seu físico, mas há uma transformação integral nele - corpo (cura), alma (alegria e bem-estar) e espírito (perdão) - pois só Jesus, o Filho do Deus vivo, tem toda a autoridade para perdoar pecados.

Para todos nós, Jesus diz agora: "Pega o teu leito e vai para casa", pois assim como o gadareno, que quer segui-lo, primeiramente, temos que cuidar dos nossos, da nossa parentela, dos nossos amigos, pois se já fomos perdoados e curados, somos testemunhas da verdade, de um milagre, e a prova é o próprio leito, agora sendo carregado, não mais carregando. E acima de tudo, temos o testemunho vivo em nosso coração.


Que a paz do Senhor seja contigo!

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