quinta-feira, 3 de dezembro de 2020

Chega de "eu"! - Jo 15.5

Depois de compreendermos que Deus, sendo Trindade (três) mas unidade (um) criou seres comunitários, que não sabem viver sozinhos e nem deveriam aprender, deveriam usar a 1ª pessoa do plural em qualquer circunstância, mas devido ao pecado e á separação de Deus, iniciamos uma caminhada de poder - o "nós" nos dias atuais, é "eu"!

Mas o amor de Deus por nós não permitiu nos abandonar, assim como seres criados, não conseguimos apagar totalmente a imagem e semelhança do criador em nós - sim, aquele vazio que invariavelmente sentimos, insatisfeitos com o que conquistamos, não conseguindo ser amados do jeito que gostaríamos, não alcançando nunca o estágio de satisfação, sempre buscando algo que não se sabe o que é - porque Deus colocou em nós a eternidade. Como podemos querer nos satisfazer com restaurantes, carros, viagens, pessoas, praias, selfies, redes sociais, corrupção, poder? Nada disso é eterno...

Deus enviou seu Filho unigênito para nos salvar, para que Ele fosse o primogênito. Resgatar nossa eternidade e preencher este vazio existencial que costuma nos pegar completamente desprevenidos e incompletos.

Jesus, ao se entregar na Cruz, mais que o preço do nosso pecado, resgatou a ideia dos filhos originais, é em Cristo que vemos como deveríamos ser. Como uma grande família, Cristo é o cabeça, o primogênito, a pedra angular. 

Sim, somos diferentes. Mas um quebra-cabeça é feito de peças completamente diferentes, onde todas as peças diferentes, se encaixam. E elas se encaixam, tenha certeza! Só assim poderemos glorificar a Deus, de todas as formas e servir ao reino do Senhor.


Graça e paz!

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